segunda-feira, 28 de julho de 2008

O Alentejo é uma terra linda...

Pintura de Safira

Alentejo meu...
Quanta saudade bate por terra de encanto,
terra de esperanças renovadas
onde se respira serenidade
e os dias são mais luminosos e belos.
São escassos os dias que faltam
para que eu possa rejubilar de alegria
por meus olhos te verem de novo,
meu jardim de flores silvestres a brotar
no campo e em cada recanto,
por entre os espinhos e as pedras e
contra a aspereza do tempo seco.
No teu perfume que me inebria
restauro forças para mais uma etapa...

3 comentários:

Anónimo disse...

Olá, Safira

Senti cada palavra do seu poema. Passei, há dois anos atrás, alguns dos meus melhores dias de férias, em Vila Nova de Milfontes: encantadora. Aliás, todo o Alentejo me fascinou, desde as pessoas às paisagens e à cerâmica, qua tem muito dos elementos anteriores. Enfim…
A Safira arrasa-me com os seus quadros: beleza exterior que revela e desperta beleza interior. Fui claro?
Parabéns, minha amiga!
P.S. – Obrigado pelas interessantes mensagens que me tem enviado!

Safira disse...

Olá Flávio!

Foi bastante claro, espero não o decepcionar. Mas meu amigo, os seus poemas têm imagens contidas em cada verso...
Imagens belas e sentidas, como só sente alguém que as ama, como o meu amigo...

Obrigada pelos seus comentários, que muito prezo.

Quanto aos meus quadros, de facto eu pinto umas coisas, já fiz exposições, mas não me considero uma "Artista", apenas gosto de transpor para a tela o que vejo, ou o que julgo ver...

Estou a preparar uma exposição, nessa altura, será meu convidado, com muito carinho.

Obrigada e bjs..:))

Safira

Anónimo disse...

O que eu quis dizer foi o seguinte: muitos olhos vêem a mesma árvore, a mesma casa, o mesmo campo, mas apenas alguns (raros)captam a sua verdadeira beleza, a sua essência, porque ela não reside nas coisas, mas em nós: quem não tem essa beleza interior, não está preparado para captá-la no exterior. Os artistas mostram a todos os restantes mortais como poderiam ver o mundo, se possuissem o mesmo olhar. Há muitas pessoas "cegas" para a beleza: apenas a vêm quando retratada por um artista. Outras vêem-na mesmo nas coisas mais banais. Os primeiros são pobres e os segundos são ricos.