domingo, 29 de junho de 2008

POEMA


PRODÍGIPO DO BARRO

O frio barro modela os dedos

Sofridos e brancos

No movimento que os dilata...

Crescem como um manuscrito novo

Vendo a seiva correr da água

Que alimenta a argila..

A mão indica-nos o cântico do fogo

Que aquece a fórmula mágica...

Então...surge o prodígio...

Salpicado de surpresas...


Safira

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