sábado, 3 de janeiro de 2009

Poema de Maiakovsk

Pintura de Safira

"Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam o nosso cão.
E não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles, entra
sozinho em nossa casa, roubando-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.

E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada."

Maiakovsk

5 comentários:

Misterioso disse...

bonito poema e bonito blog passe tb pelo meu.

- Moisés Correia - disse...

“Reencarnação”
Foi em tempos… há muito tempo
Um tempo longínquo que já não sei…
Recordadas no momento de um pensamento
Pergaminhos da memória que furtei

http://pensamanzas.blogspot.com/

Uma boa semana com um abraço amigo…

O Profeta disse...

Fascinante poema...


Um tecto feito de estrelas
A Lua brinca com fios de luz
Um cometa passou rasante
Um coração o outro seduz

Com palavras!
Vestidas da cor da ironia
Quando ditas da forma certa
Há sempre quem nelas confia


Boa semana



Mágico beijo

Maria Clarinda disse...

Simplesmente divinal....
Adorei a pintura também.
Jinhos

Maria Souza disse...

Oi Amiga!
Parabéns pelo seu blog.
Bonito poema.
Bom Fim de Semana
Maria Souza