Tu és o Louco da imortal loucura,
O louco da loucura mais suprema.
A terra é sempre a tua negra algema,
Prende-te nela a extrema Desventura.
Mas essa mesma algema de amargura,
Mas essa mesma Desventura extrema
Faz que tu'alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.
Tu és o Poeta, o grande Assinalado
Que povoas o mundo despovoado,
De beleza eterna, pouco a pouco.
Na Natureza prodigiosa e rica
Toda a audácia dos nervos justifica
Os teus espasmos imortais de louco!
Cruz e Sousa
2 comentários:
Ola,
estava passeando pelos blogger e encontrei o seu, dei lida em alguns dos seus post.
parabens e boa sorte,
analice,
parabéns pelo poema, gostei.
siga-me tbm: abnerlmesmo.blosspot.com
irá gostar do que verás.
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