Um poema de Luís Costa
NÃO TE ENTREGUES
Não te entregues, Ana Maria,
Que a esperança não morreu!
Não te entregues, todavia,
Que o lúcido raiar do dia
Já anuncia o jubileu!
Não te entregues, professorinha,
Que a clara manhã já lá vem!
Não cedas à noite mesquinha
Que a aurora já se adivinha
Na estrelinha que a brisa tem!
Não te entregues, Ana Maria,
Mantém o corpo puro e são!
Não o dês à velhacaria,
À mão torpe da chularia,
Que te esvazia de ilusão!
Não te entregues, ó professora!
Resguarda a tua dignidade,
Repele essa mão impostora,
Essa vontade ditadora,
Resiste até à claridade!
Não te entregues, Ana Maria,
Que já lá vem a luz do dia!
Luís Costa
3 comentários:
vim para conhecer teu blog. Mesmo tão diferente do meu. Adorei tudo aqui.
Tenha uma bela semana.
Maurizio
Frágil e palpitante luz
A beleza é feita de ternos murmúrios
A voz quebra a quietude do silêncio
A chuva leva a terra ao encontro dos rios
Não há fracassos no sonho
Caminhei nas nuvens para te ver do alto
Abri os braços ao relâmpago
Desci à terra, senti nos pés o frio basalto
Boa semana
Doce beijo
viva!
gostei do poema-nada inocente.que de algum modo.põe o dedo na ferida...nenhum professor[a] pode admitir ser reduzido à expressão mínima de professorinho[a] dada a urgência e a plenitude da sua nobre virtude...
abraço
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